segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Reminiscências

Começo este blog contando como surgiu o meu amor pela gastronomia, e como essa história foi se desenvolvendo ao longo dos anos. Desde criança, já brincava de cozinhar com minhas irmãs. Depois, cozinhávamos ‘de verdade’, com panelinhas, num mini fogão à lenha, no terreiro do sítio, em Casa Branca, e na Fazenda do Corguinho. Quando tinha 10 anos, minha mãe nos inscreveu no curso ‘Maria arte e ofício’, no qual aprendi a pregar botão, fazer bainha, bordar, tricotar e preparar receitas fáceis, como a de brigadeiro. Ajudava nossa cozinheira Eni, anotava os pratos preferidos em um caderno e consultava um livro de receitas dado por minha tia. O caderninho uso até hoje, principalmente para conferir a receita do famoso bolo de chocolate ‘Nega Maluca’, anotada há 20 anos.



Adoro receber amigos e familiares em casa, para uma boa comida e um bom bate-papo. Na faculdade já promovia jantares para os colegas, com o clássico macarrão à bolonhesa. Com o tempo, aprendi técnicas novas e construí uma biblioteca culinária, fonte de inspiração. Ela cresce a cada dia, com volumes dados por amigos, familiares e meu marido, minha “cobaia” predileta, que experimenta meus pratos e me presenteia com apetrechos culinários. Um investimento que ele faz, afinal, os utensílios sempre se revertem em benefícios. Minhas preferências são pelas culinárias francesa e italiana, mas não dispenso os mineiríssimos tropeiro e lombinho assado.

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